1- Guilherme, me fale um pouco de você. Qual é sua formação e por que escolheu a Odontologia e a Endodontia para atuar?
Meu nome é Guilherme Nilson Alves dos Santos, sou cirurgião-dentista formado pela Universidade Federal do Piauí. Desde cedo, tive contato com a Odontologia, o que despertou meu interesse e me aproximou naturalmente da profissão. Após a graduação, trabalhei por seis meses em uma clínica popular, onde percebi minha afinidade com a Endodontia e decidi especializar na área. Além disso, sempre tive o desejo de lecionar, o que me motivou a ingressar no mestrado em Endodontia na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP/USP). Mudei de cidade para seguir essa trajetória acadêmica e, ao longo dos anos, concluí a especialização, o mestrado e, recentemente, o doutorado nessa mesma instituição que valorizo bastante.
2- Como você conheceu a oportunidade das Forças Armadas e o que te motivou a fazer o concurso?
Durante a minha pós-graduação, comecei a estudar para concursos porque sempre tive o receio de concluir o doutorado e não encontrar uma oportunidade que realmente valorizasse minha formação. Nesse processo, conheci pessoas que ingressaram no Exército como cirurgiões-dentistas e vi que essa poderia ser uma excelente alternativa para atuar na minha área com reconhecimento, estabilidade e desafios profissionais. Isso me motivou a buscar mais informações sobre os concursos das Forças Armadas e, ao conhecer melhor a carreira, me dediquei a essa jornada.
3- Quantas provas militares você chegou a fazer e por quanto tempo estudou?
Comecei a estudar para concursos em 2022, quando saiu o edital da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) para o cargo de cirurgião-dentista. Na época, o número de vagas me atraiu bastante, mas, sem um ritmo adequado de estudos, acabei não me classificando. Em 2023, me dediquei intensamente ao concurso da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (ESFCEX) para Endodontista. Havia apenas duas vagas, e fiquei em 4º lugar, ficando apenas majorado. Já em 2024, surgiu uma única vaga para Endodontia na Marinha, e percebi que não poderia perder essa oportunidade. Adaptei minha estratégia de estudos, pratiquei bastante redação e, com muita dedicação, consegui conquistar o 1º lugar.
4- Quais foram seus maiores desafios para conseguir a aprovação e quais sacrifícios teve que fazer ao longo do tempo?
Um dos meus maiores desafios foi conciliar os estudos para concursos com minhas atividades acadêmicas. Durante o doutorado, precisei equilibrar a escrita da tese, as pesquisas e os experimentos com um cronograma intenso de estudos. Além disso, a adaptação ao estilo das provas militares, especialmente na parte de redação e conhecimentos específicos, exigiu um esforço extra. Os sacrifícios foram muitos: abdiquei de momentos de lazer, viagens e até mesmo de um ritmo mais tranquilo no dia a dia. Tive que reorganizar minhas prioridades, estabelecer uma rotina disciplinada e, muitas vezes, abrir mão de horas de descanso para revisar conteúdo ou fazer simulados. No entanto, olhar para trás e ver que todo esse esforço resultou na aprovação torna tudo isso gratificante e recompensador.
5- Qual foi a sensação de finalmente ter visto seu nome em 1º lugar? Que filme passou em sua cabeça?
Ver meu nome em 1º lugar foi uma sensação indescritível. Naquele momento, passou uma mistura de emoções: todas as horas de estudo, as dificuldades, as renúncias, as incertezas e até os momentos de cansaço em que pensei se tudo isso valeria a pena. Lembrei do início da minha trajetória, das primeiras provas em que não consegui a classificação, das frustrações, mas também da evolução ao longo do tempo. Foi uma mistura de alívio, felicidade e gratidão.
6- Em algum momento você questionou se valia a pena continuar ou se teria mesmo condições de conseguir a aprovação?
Sim, em vários momentos me questionei se realmente valia a pena continuar. Após as primeiras tentativas sem classificação, batia aquela dúvida. O cansaço também pesava, principalmente conciliando os estudos com as exigências do doutorado. Mas, sempre que pensava em desistir, lembrava do meu objetivo e do quanto já havia evoluído. Cada prova me trouxe aprendizados, e a persistência fez toda a diferença.
7- Que orientações você pode dar para quem quer passar no concurso da Marinha como você?
Para quem deseja passar no concurso da Marinha, eu diria que a chave é planejamento e perseverança. No começo, eu não tinha um cronograma de estudos bem definido, o que me fez perder tempo com conteúdo menos relevantes. Com o tempo, aprendi a organizar minha rotina e a dividir as matérias de acordo com a pontuação e o peso de cada uma. A redação foi uma das etapas que mais me exigiu, então eu praticava semanalmente, buscando feedback para melhorar. Além disso, resolvi muitas provas anteriores para me familiarizar com o estilo das questões, o que foi essencial para entender o que a banca esperava. No meu processo, também enfrentei momentos de dúvida e cansaço, mas a resiliência me manteve firme. Cada tentativa me ensinou algo novo, e isso foi crucial para minha evolução. Percebi, também, que manter um equilíbrio entre os estudos e o descanso ajudava muito no rendimento.
8- Como a Mentoria Dentista e Militar te ajudou em sua jornada até o 1º lugar?
A Mentoria foi fundamental, pois sempre gostei de resolver questões de provas anteriores, e o curso me proporcionou uma excelente base com questões comentadas em vídeos e simulados com questões inéditas, o que me ajudou a aprimorar minha capacidade de análise. No início, eu estava perdido em relação aos assuntos que deveria priorizar, mas o curso me ofereceu um cronograma claro com a Planilha de Estudos Dinâmica, que foi essencial para organizar meus estudos de forma eficiente e direcionada. Com a ajuda da mentoria, consegui otimizar meu tempo e focar nas áreas que realmente faziam a diferença.
9- Quais são suas expectativas para o CFO?
Minhas expectativas para o CFO são muito positivas. Espero adquirir não apenas conhecimentos técnicos e específicos da área militar, mas também me desenvolver em aspectos como liderança, disciplina e trabalho em equipe, que são essenciais para a carreira. Estou ansioso para aprofundar minha formação, aprender com os colegas e instrutores, e estar ainda mais preparado para contribuir com a Marinha. Sei que o CFO será uma etapa desafiadora, mas acredito que será uma grande oportunidade de crescimento, tanto profissional quanto pessoal.
10- Quais são seus planos para a carreira após o CFO? Pretende atuar fora da Força também? Pretende se estabelecer em algum lugar do Brasil?
Após o CFO, meu principal objetivo é aprofundar na carreira dentro da Marinha, aplicando meus conhecimentos e contribuindo para a saúde bucal dos militares. No entanto, também tenho o desejo de dar aulas, compartilhar o que aprendi ao longo da minha trajetória e formar novos profissionais na área da odontologia. Além disso, planejo me estabelecer no Nordeste, mais perto dos meus pais, o que me permitirá conciliar a carreira militar com a convivência familiar. Acredito que essa proximidade será importante para o meu equilíbrio pessoal e para o desenvolvimento da minha carreira a longo prazo.
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